Núcleo de Ações Coletivas em Defesa da Justiça Climática e Transição Justa

Implementar ações coletivas com o setor empresarial em prol da Justiça Climática e Transição Justa, considerando as responsabilidades das empresas frente a relação das pautas de mudança do clima e direitos humanos, trazendo as pessoas mais vulnerabilizadas pela crise climática para o centro.

QUAL O OBJETIVO?

Mobilizar os setores no Brasil, compostos por empresas e entidades cujas atividades econômicas ou sociais estão diretamente ligadas a essas áreas, que prioriza a resiliência aos eventos extremos dos efeitos da mudança do clima, incluindo o fomento à transição dos modelos de negócio de forma justa. Este esforço visa gerar e reformular novas oportunidades de negócios de forma equitativa ao longo de toda a cadeia de valor, além de promover o respeito aos direitos humanos.

COMO ATINGIR?

É proposta a utilização da metodologia do Banco Mundial de “ação coletiva”, a qual é um processo colaborativo e sustentado de cooperação entre as partes interessadas, para aumentar o impacto e a credibilidade da ação individual, trazendo participantes que são vulneráveis individualmente para uma aliança de organizações com ideias semelhantes e nivela o campo de jogo entre os concorrentes.

CONTEXTO

No contexto do avanço acelerado das mudanças do clima, com consequências já visíveis como ondas de calor extremas, aumento do nível do mar, furacões, enchentes e deslizamentos, grupos vulnerabilizados são os mais expostos às consequências dessas mudanças, como os povos indígenas e populações tradicionais como ribeirinhos, quilombolas, caiçaras, sertanejos, moradores de aglomerados subnormais, entre outros, que historicamente contribuem menos para o efeito estufa, mas sofrem mais diretamente com as suas consequências.

É nesse cenário que o setor empresarial tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra os efeitos das mudanças do clima, e pode aproveitar sua posição de influência para catalisar ações concretas de Justiça Climática e Transição Justa, trazendo do discurso à prática e colocando as pessoas em vulnerabilidade no centro de suas ações e estratégias.

PÚBLICO-ALVO

Em 2025 e 2026, trabalharemos principalmente com os setores brasileiros de Energia, Construção Civil, Moda e Têxtil, Saúde e Agricultura, Florestas e Uso do Solo (AFOLU), com a possibilidade de participação de representantes de outros setores.

COMO VOCÊ PODE SE ENGAJAR?

Núcleo de Ações Coletivas, que visa fomentar a cooperação, o compartilhamento de experiências e o acolhimento de iniciativas, permitindo que as empresas, como protagonistas essenciais nas ações coletivas, mobilizem seus setores para implementar soluções sustentáveis que contribuam para uma transição mais justa e equilibrada para todos, aumentando o impacto e a credibilidade da ação individual;

Aula Magna sobre Justiça Climática e Transição Justa e a responsabilidade empresarial, com o objetivo de proporcionar uma visão abrangente sobre a importância desses temas para as empresas;

Workshops de aprofundamento, para discutir soluções práticas e integrar a justiça climática e transição justa nas estratégias empresariais de cada setor.

VOCÊ AINDA TERÁ ACESSO A:

Roda de conversa na COP30, reunindo empresas, especialistas e stakeholders para debater as responsabilidades empresariais na construção de um futuro mais justo e sustentável, promovendo a troca de experiências e a criação de alianças estratégicas;

Cadernos setoriais de Justiça Climática e Transição Justa;

PRÉ-REQUISITOS PARA PARTICIPAR:

Sua empresa precisa fazer parte do Pacto Global – Rede Brasil. Após adesão, é necessário fazer parte das Plataformas de Ação pelo Clima e/ou de Ação pelos Direitos Humanos e indicar até 02 representantes.

Acesse aos Cadernos Temáticos Empresariais de Justiça Climática produzidos na 1ª fase do projeto (2023-2024):